Felizmente, com o passar dos anos, as pessoas foram se dando conta da importância da acessibilidade na sociedade em geral. Hoje esse tema é muito valorizado, pois representa a inclusão, empatia e solidariedade.
Nesse sentido, garantir a segurança e a mobilidade são dois grandes objetivos da acessibilidade. A mobilidade urbana, por exemplo, é algo muito debatido atualmente. E assim, está diretamente relacionada com a acessibilidade.
Dessa forma, todas as pessoas têm direito à mobilidade, pois isso significa mais dignidade e independência. Assim, neste artigo falaremos mais sobre a acessibilidade nos trens, metrôs e estações.
Esses espaços recebem diariamente milhares e milhares de pessoas e precisam estar preparados para receber a todos, sem distinção.
Por outro lado, nem sempre é isso que vimos diariamente. Muitas estruturas ainda carecem de plena acessibilidade e isso dificulta a vida das pessoas. Mas, para mudar esse cenário, a sociedade exerce um papel importante.
E o primeiro passo para mudarmos isso é falar sobre o assunto. Então, a seguir, veja o que significa acessibilidade nos trens, metrôs e estações. Saiba também como adotá-la em projetos ou adaptações desse tipo.
Garantindo a acessibilidade em trens e metrôs
Sempre ressaltamos nos artigos aqui do blog que existem várias normas técnicas que falam sobre acessibilidade. A principal norma e também a mais conhecida é a NBR9050. Mas, no caso de trens e metrôs (transporte), há a norma NBR14021. Na prática, ela estabelece parâmetros técnicos e outros critérios para a acessibilidade no transporte de trens urbanos.
Nesse sentido, ela menciona requisitos para a fabricação e adaptações desses veículos. Assim, permite uma melhor experiência para pessoas com mobilidade reduzida.
Assim, a NBR14021 dispõe de diretrizes a respeito de várias questões, como altura dos assentos, espaços disponíveis para cadeirantes e sinalizações sonoras e visuais para uma eficiente comunicação durante o trajeto.
Por exemplo, em um trem ou metrô, é essencial a presença de sinais sonoros para deficientes visuais e de sinais visuais para deficientes auditivos.
Mas, além dessa norma, temos ainda regras que estabelecem parâmetros para as estações em si, que fazem parte do sistema de transporte. Nesse caso, temos outras normas, incluindo a NBR9050 e a NBR16537. Elas orientam quanto às sinalizações, adaptações e áreas de circulação das estações.
Acessibilidade nas estações de trem e metrô
Agora, sim, falaremos da NBR9050, já que ela é muito aplicada em estações de trem e metrô, para garantir a acessibilidade em edificações no geral. Dessa forma, a NBR9050 fala sobre os seguintes aspectos:
- Presença de rampas de acesso e elevadores para cadeirantes;
- Instalação de corrimões acessíveis, barras de apoio e barras deslizantes nos sanitários;
- Viabilização de sanitários acessíveis, com espaços adequados para manobras de cadeira de rodas e sinalização em braile, por exemplo;
- Largura e inclinação de rampas e escadas;
- Instalação de pisos táteis, placas em braile e outros elementos para deficientes visuais;
- Alarmes de emergência e demais avisos sonoros;
- Entre outros.
Temos ainda a NBR16537 que, de certa forma, complementa a NBR9050. Nesse caso, ela fala sobre a instalação do piso tátil em estações de trem e metrô. Esta é uma sinalização super importante tanto para pessoas cegas como para pessoas com baixa visão que fazem o uso de bengala.
Assim, o piso tátil proporciona mais mobilidade e independência ao indivíduo. Além disso, ele também garante melhor locomoção e, sobretudo, a segurança da pessoa. Na sequência, falaremos mais sobre as sinalizações táteis!
Sinalizações táteis para estações de trem e metrô
A acessibilidade é algo que vai além das estruturas físicas. A sinalização, por exemplo, é fundamental para a inclusão, melhora na mobilidade urbana e segurança.
Por isso, a sinalização em braile se mostra algo de extrema relevância para locais com grande circulação de pessoas. Veja alguns elementos que não podem ser deixados de lado em estações de trem e metrô.
Piso tátil direcional
Em estações, o piso tátil direcional deve ser usado para promover a mobilidade. Ele direciona o indivíduo cego ou com baixa visão pelo melhor trajeto, evitando obstáculos físicos. Por sua vez, isso vai prevenir acidentes, que podem ser bastante graves nesses ambientes.
O piso tátil direcional é formado por uma placa com linhas paralelas em relevo. Elas indicam um caminho livre e seguro. O relevo, ao entrar em contato com a bengala da pessoa, repassou, por meio do tato, a mensagem de “siga adiante”.
A instalação do piso tátil direcional deve ser feita de maneira eficiente e em conjunto com outros elementos acessíveis, como veremos adiante. Ele também precisa estar presente em rampas, plataformas de metrô e outras áreas de circulação.
Piso tátil de alerta
Já o piso tátil de alerta transmite outra mensagem para o deficiente visual, dizendo algo como “atenção, obstáculo à frente”. Isso porque ele deve sempre ser instalado antes de obstáculos físicos, para que a pessoa mude seu trajeto. Esses obstáculos incluem ainda desníveis no solo, início de rampas e escadas. Ou também qualquer outra situação onde a pessoa deverá redobrar a atenção.
Por isso, o piso tátil de alerta é composto por esferas em relevo (bolinhas), diferentemente do piso direcional. As bolinhas também entram em contato com a bengala dos indivíduos, transmitindo um sinal de alerta. Assim, o piso de alerta deve ser instalado juntamente com o piso direcional, já que um complementa o outro.
Mapas táteis
Temos ainda os mapas táteis, que têm como função situar a pessoa em determinado ambiente. No caso de estações de trem e metrô, esses mapas podem ser instalados nas entradas e saídas, com o intuito de orientar as pessoas com deficiência visual.
Os mapas táteis incluem informações úteis. Isso inclui a localização dos banheiros, saídas de emergência, direcionamento das linhas de trem e metrô, e assim por diante. A sinalização dos mapas táteis utiliza linguagem braile.
Placas em braile
As placas em braile são placas com linguagem em braile instaladas ao longo das estações, incluindo antes e após escadas, rampas e elevadores. Elas mostram, por exemplo, em que andar a pessoa se encontra, facilitando a mobilidade.
Corrimões acessíveis
Por fim, os corrimões acessíveis devem ser instalados em escadas e rampas, obedecendo uma série de diretrizes estabelecidas nas normas técnicas. É preciso respeitar questões como altura mínima e máxima, para a segurança de todos.
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Como vimos ao longo deste artigo, a acessibilidade em trens, metrôs e estações é algo fundamental para a sociedade em si. Milhares de pessoas são beneficiadas diariamente com os elementos acessíveis e isso não pode ser menosprezado pelos gestores desses espaços.
Dessa forma, realizar as devidas adaptações e reformas, seguindo as normas técnicas citadas aqui, se faz necessário para a inclusão e segurança.
Além de evitar acidentes, as sinalizações e demais adaptações promovem a inclusão. Assim, a acessibilidade é algo que precisa estar presente não apenas nas estações. Mas também nos veículos que transportam passageiros.
Nesse caso, contar com profissionais qualificados é primordial! A RDP Plast é uma empresa que atua há mais de 12 anos nesse segmento. Acompanhamos de perto as mudanças recentes tanto nas normas técnicas como na mentalidade das pessoas a respeito da acessibilidade!
Esse assunto está sendo mais valorizado e essa é uma ótima notícia. Por isso, sempre prezando pela transparência, eficiência e honestidade, a RDP Plast pode ajudar no seu projeto acessível!
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